Sesc Amazônia das Artes: O maior circuito cultural da Amazônia chega à Boa Vista a partir do dia 1º de agosto

O Serviço Social do Comércio em Roraima (Sesc-RR) promoverá a partir do dia 1º de agosto em Boa Vista a Mostra Sesc Amazônia das Artes. O projeto chega em sua 14ª edição em 2023 e contará com apresentações de diferentes grupos do Brasil, nos segmentos da música, dança, teatro, circo, artes visuais e cinema. 

Além de impulsionar o cenário artístico da região amazônica, o circuito promove ao público a vivência de movimentos culturais regionais, a interatividade, acessibilidade à diversidade de linguagens artísticas e a integração sociocultural, consolidando-se como uma das mais importantes iniciativas de manifestações artísticas fora dos grandes centros urbanos.

No dia 1º de agosto, às 20h, na galeria Franco Melchiorri – Sesc Mecejana, para abrir a programação, o público poderá prestigiar a exposição ‘Mama Tuyuka’, da artista Wira Tini (AM), que retrata e correlaciona por meio das imagens os significados de ‘mãe’ e ‘terra’. Ela também ministrará o workshop ‘Graffiti para jovens’.

Já a partir do dia 7 de agosto, no Centro Cultural Amazonas Brasil – Sesc Mecejana, a programação contará com apresentações teatrais, circenses, musicais e de dança com grupos e artistas de diferentes estados do país, sendo estes: Roraima, Mato Grosso, Acre, Amapá, Tocantins, Maranhão, Piauí, Amazonas e Rondônia.

No cinema, quatro produções cinematográficas serão exibidas: ‘Palasito’ (RR), ‘Nazaré: do verde ao barro’ (RO), ‘O Minhocão do Pari – A Origem da Lenda’ (MT) e o documentário ‘Povos das águas’ (PI). A sessão será realizada no dia 14 de agosto, a partir das 19h30, no CineSesc Abrahim Jorge Fraxe (Sesc Mecejana).

INSCRIÇÕES E PROGRAMAÇÃO:  A inscrição deverá ser feita através do formulário online disponível no site www.sescrr.com.br por espetáculo e deve ser validada após a entrega de 1kg de alimento não perecível na entrada do evento. Confira abaixo a programação completa do Sesc Amazônia das Artes 2023:

Sinopse: Mama Tuyuka é uma palavra de origem Kokama, que significa Mãe Terra. A exposição correlaciona a palavra mãe e a palavra terra, retratando a imagem daquelas que assim como a terra, também sustentam, cuidam, protegem e alimentam. Mama Tuyuka traz as cores, os reflexos, as texturas, as narrativas, os olhares em traços e expressões de cada mãe “originária” da Amazônia, representada nas obras de cada uma das telas, mostra a força, o cuidado, o amor e a raiz dessas mulheres guerreiras.

Sinopse: Visa promover formação técnica para jovens e adultos interessados em desenvolver um dos elementos fundamentais da Cultura Hip Hop a partir de uma perspectiva lúdica e arte educacional, empoderar jovens e adultos da cidade com baixa estima através da arte urbana, conscientizar esse público sobre temas específicos de uma forma lúdica e leve, através da teoria e prática. Ampliando assim o número de jovens artistas e da street art. contribuindo para autonomia financeira desse público e várias faixas etárias com ensino do Graffiti, além da oficina, será feito durante a programação do projeto uma roda de conversas.

Sinopse: Augusto é uma montagem de teatro gestual onde conta-se a história de um palhaço que, logo após ser despedido do circo, resolve acabar com a tristeza no mundo, colocando um sorriso na Lua Minguante. O sorriso é levado pelo Vento e logo roubado pela Morte, personagens a quem Augusto enfrenta para resgatar a alegria perdida. Desmistificando os valores tradicionais dos contos de fadas o palhaço Augusto encontra como aliada uma Bruxa que será a chave para ajudá-lo a recuperar o Sorriso perdido. Aparecem personificados a Água e a Noite como duendes mágicos que lhe ajudarão na sua caminhada. Com técnicas de mímica, malabares, máscaras, acrobacia, mágica, manipulação de objetos e música ao vivo, construindo um universo poético de uma forma realista maravilhosa, dando continuidade à pesquisa do Grupo Locômbia de trabalhar o personagem do Palhaço como um ser que pode transmitir poesia e esperança.

Ficha Técnica

Beatriz Esther Brooks Yance – Atriz

Jorge Orlando Moreno Valenzuela – Ator

Shanti Sai Moreno Brooks – Ator

Enrique Arturo Portal Irigoyen – Iluminador

Sinopse: Kombinando com o Cerrado é um espetáculo circense que apresenta a alegria do circo, com enfoque na palhaçaria, utilizando como pano de fundo as belezas e as peculiaridades do cerrado mato-grossense.

Ficha Técnica

Direção: Ísis Anunciato

Direção Musical: Arturo Cussen

Elenco: Edivaldo Silveira, Jonatan Pontes

Roteiro: DuCafundó Produção e Administração: Edivaldo Silveira

Supervisão Geral: Jonatan Pontes

Iluminação: Karina Figueredo

Sinopse: Um monólogo que trata dos modos de vida e causos do homem ribeirinho amazônico/acreano, famílias que encontram na floresta tudo que precisam, do alimento à fé. Fiandeiro de Tempos é um resgate da memória, fruto de histórias da infância do ator Victor Onofre. Esse trabalho foi feito a partir de um processo de pesquisa, onde percorreu seringais e comunidades do Rio Murú no Jordão, Serra do Môa, em Mâncio Lima e comunidade do Crôa, em Cruzeiro do Sul.  O espetáculo traz a expectativa de resgatar e divulgar os saberes que vêm se perdendo ao longo dos tempos. É a magia em forma de poesia, que encanta e conta a história de um povo, de um Acre um tanto desconhecido. E é no palco que o Fiandeiro se metamorfoseia em história e relato.

Ficha Técnica

Direção, Ator, pesquisador, dramaturgo, produtor executivo, texto: Victor Onofre

Dramaturgo, criação musical, texto: Quilrio Farias

Codireção: Arnaldo Lima

Preparação física e trabalho do corpo do ator: Jhon Gomes

Direção fotográfica e Designer Gráfico: Marcos Antônio

Direção de arte: Jaqueline Chagas e Dino Camilo

Trilha sonora, criação musical e execução: Marcos Casas

Criação de Luz: Luíz Rabicó

Assistente de Produção e operação de luz: Lucas Lima

Assessoria de mídia e imprensa: Eldérico Silva 

Sinopse: Um show que fala do ribeirinho que chegou na cidade, mas que carrega em sua essência a originalidade na forma de falar, agir, trabalhar e se comportar diante das adversidades. Um povo que ama e protesta de diversas formas. Em resumo, o show é sobre um povo que conhece as origens de si e de sua terra e é um convite a celebração da arte rondoniense.

Ficha Técnica

Músico/Baixista: Rogério Madeira Carvalho

Baterista: Pablo Vilar Oliveira Lira

Músico/Guitarrista/Vocalista: Kevertton Wellington Rodrigues Fontes

Sinopse: O espetáculo Dança do Sol é inspirado no trabalho do advogado, escritor e professor amazonense, conhecido por sua contribuição maciça para o estudo da história do Amazonas, Mário Ipiranga Monteiro. Esta pesquisa foi realizada in loco em 1934 no rio Mapiá e fala da adoração ao sol pelo olhar dos índios Arara. A Dança do Sol é dirigida especialmente ao astro, a dança foi, várias vezes, imitada pelos mestiços, mas nunca foi popularizada. Ela se trata de uma dança sagrada, uma invocação ao sol para realização do ritual da puberdade, onde os jovens são apresentados às quatro malocas, depois do ritual eles eram considerados aptos ao casamento e já podiam ser entendidos como guerreiros, esse rito de passagem está entrelaçado ao mito Arara. A Dança do Sol acontece todos os anos de seis em seis meses. O ritual começa meados da tarde e só cessa quando o sol desaparece, porém, a festa continua até a formação dos quatro raios que simbolizam o sol.

Ficha Técnica

Produção e assistente de direção:  Magda Nascimento de Carvalho

Bailarinos:

Marcela Maciel Quinto dos Santos

Árina Hayane Araújo da Costa

Ana Gabriella de Castro Segadilha da Silva

Diogo Henrique Fialho Diniz

Remilton de Souza Nunes

Igor Laborda Rodrigues

Mackson William Simas Barreto

Sinopse: Os atores, contadores, cantores e músicos interpretam e narram a história do Mito das Três Palmeiras e conta essa história envolvente pelas viagens e observações de cinco personas através da mitologia dos índios Karipuna sobre as três palmeiras: açaí, miriti e a bacaba. Ali viajam pelo Amapá e contam de forma envolvente essa proposta lúdica e desbravadora. Essa oralidade foi registrada pelo “Uasei, o livro do açaí”, da editora IEPÉ e através da adaptação do livro “Macapá – a capital do meio do mundo”, de Adriana Abreu e Herbert Emanuel, da Cortez. Editora. Além de uma pesquisa aprofundada sobre O Estado do Amapá, pelos nossos colaboradores e atores que compõem nossa rede de pesquisadores da rede povos da floresta.

Ficha Técnica

Diretor geral, produtor, montagem de palco e coordenador de palco: Bruno Quirino Peixoto

Atriz e cantora: Márcia Fonseca e Adriana Raquel

Ator e cantor: Anderson Pantoja

Músicos: Ton Quadros e Ícaro Bandeira

Sinopse: Guiança é um espetáculo de dança de concepção, direção, coreografia e dramaturgia de Ireno Júnior, criado e dançado com Samuel Alvís e Datan Izaká dentro da plataforma de criação, produção e formação “Danças Que Temos Feito”. O trabalho conta com o apoio de dois contextos artísticos de Teresina-PI, a Escola Estadual de Dança Lenir Argento e o Balé da Cidade de Teresina. Guiança é um trabalho que surge da necessidade de dançar junto, tendo a ação de guiar como fundamento da dança. Nesta dança de guianças, deseja-se inventar outras realidades dançantes em cena, tais como samurais e sereias. Dançar como piauienses samurais que guerreiam ao dançar. O espetáculo acontece pela possibilidade de fabular existências dançantes que se multiplicam pelas sombras projetadas que, também, dançam e compõem a cena. Dançar como quem guia, para se deixar ser guiado em atos de afetação em dança.

Ficha Técnica

Concepção, Direção, Coreografia E Dramaturgia: Ireno Júnior

Dançado E Criado Por (Intérpretes Criadores): Ireno Júnior, Samuel Alvís E Datan Izaká

Produção: Danças Que Temos Feito

Figurino: Ireno Júnior E Samuel Alvís

Sinopse: Duas palhaças vendem suas invenções e produtos miraculosos na rua. Apesar de parceiras, suas visões de mundo são bem distintas: uma quer ganhar dinheiro a todo custo enquanto a outra coloca a ciência acima de tudo. Junto ao público, descobrirão a esperada cura para todos os males do mundo e a importância de muitas mulheres para o desenvolvimento da humanidade. Elas são As Charlatonas!

Ficha Técnica

Direção: Karla Concá

Direção de malabarismo: Painé Santamaria

Palhaça Tapioca: Ester Monteiro da Silva

Palhaça Girassol: Giovana Miranda Kurovski

Trilha Sonora original: Tetê Purezempla

Treinamento vocal: Paula Carrara

Design: Lucas Fontana

Fotografias: Lizi Cruz e Andrey Rodrigues

Direção de Produção: Tales Monteiro

Sinopse: Formada em 2016, em Teresina-PI, por jovens artistas para celebrar a cultura popular nordestina. Parte da pesquisa das Bandas de Pífanos, ritmos e danças tradicionais do Nordeste brasileiro. As apresentações misturam música, dança, interação com o público e atrai atenção por onde passa. A magia e ancestralidade do Pífano aliadas a energia da banda é a combinação perfeita para todo mundo entrar na dança.

Ficha Técnica

Pifeiros: Maguim do Pife e Leo Mesquita

Zabumbeira: Tauana Queiroz

Caixeiro: Javé Montuchô

Percussionista: Percussionista

Técnico de som: Washington de Castro Oliveira

Produções selecionadas:

Ficha Técnica

Realização/Produção: Biosphere Records Audiovisual

Coprodução: Platô Filmes

Direção/Roteiro: Alex Pizano

Produção Executiva/Assistente de Direção: Cláudio Lavôr

Direção de Fotografia: Adriana Duarte Bencomo

Elenco: Loredana Kotinski, Gustavo Andrade, Orib Ziedson, Fabiana Stefnne, Leo Tarolla, Luciano Torres, Quesia Pereira.

Ficha Técnica

Direção: Juraci Júnior

Roteiro: Juraci Júnior

Produção: Fernanda Paiva

Produção executiva: Fernanda Paiva e Juraci Júnior

Direção de Fotografia: Rafael Oliveira

Ilustrações em aquarela: Roberta Marisa

Motion Design: Rone Mota

Trilha Sonora: Tullio Nunes

Ficha Técnica

Direção: Maria de Jesus Rufino

Fotografia e Montagem: Eduardo Crispim

Produção Local: Gabriela

Arte: Marco Pê

Som direto: David Oliveira

Ficha Técnica

Ety Haamann (Maria Pari)

Barbara Hoffmann (Ana Pari)

Gleison Knups (Francisco Pari)

Francisco Guimarães (Padre Ernesto)

Lucinir Cioato (Ditão)

Roberson Variani (Navarro)

Rosivania Reichert (Joana Navarro)

Saulo Reichert Fernandes (Menino)

Giovani Oliveira (João Do Boto)

Sinopse: Faz uma releitura sobre a vida e obra da primeira mulher negra a escrever um romance no Brasil, Maria Firmina dos Reis. Em paralelo a vida de Maria Firmina, a atriz Júlia Martins, traz a sua história de vida e de outras mulheres e homens negros que se intercalam com a história de vida de Maria Firmina dos Reis. Maria Firmina é símbolo de resistência e luta contra a escravidão, seu discurso é o nosso passado, presente e futuro.

Ficha Técnica

Atriz e produção: Júlia Martins

Diretor e operador de som: Leônidas Portella

Montagem e operador de luz: Renato Guterres

Sinopse: O projeto mistura riffs de guitarras típicas do Nordeste, sintetizadores, percussões reais e orgânicas, além de uma boa programação rítmica. Nas letras, o tom é pessoal, cheio de nuances e traços distintos da própria personalidade e história do artista, abordando reflexões sobre os seres complexos e multifacetados que somos. Neste show, Paolo Ravley mostra um pouco de si, suas vivências, amigos e família, falando de carnaval, amor, sonhos, melancolia e outras narrativas.

Ficha Técnica

Direção Geral / artista: Paolo Ravley

Produção Executiva: Bono da Costa/ Latino América 360

Técnico de Som: Moacir Vasconcelos

Bateria: Sandoval Filho

Guitarras: Domingos « Sunday James » Fragoso